assis business partners
Relatório de gestão

período findo em 31 de Dezembro de 2019

todos valores expressos em euros excepto quando mencionado.

porquê

publicamos no nosso site o nosso relatórios por vários motivos: resulta de uma obrigação legal, por transparência e porque queremos desmistificar um relatório e contas.

Introdução
A gerência da assis business partners, lda vem submeter à apreciação da Assembleia Geral o Relatório e Contas referentes ao período findo em 31 de Dezembro de 2019.
Envolvente
De acordo com o Banco de Portugal, o PIB deverá desacelerar ao longo dos próximos anos, de 2,4% em 2018, 2% em 2019, 1,7% em 2020 e 1,6% nos anos de 2021/2. Esta evolução corresponde a um processo de maturação do ciclo económico e traduz-se numa aproximação do ritmo de crescimento da atividade, ao que se estima ser o crescimento potencial.
Após um crescimento significativo em 2018 (3,1%), o consumo privado em 2019 desacelerou para 2,3% de forma gradual.
Segundo também o Banco de Portugal, as taxas de juro de curto prazo mantiveram-se em níveis historicamente baixos ao longo do ano, com a Euribor a 3 meses a permanecer em níveis próximos dos -0,4% em 2019.
Segundo o INE, a remuneração bruta cresceu em média 2,4% em 2019 tendo o número de empregados (com base nos dados da DMR) aumentado em 3%, um total de 134 mil novos empregos.
Os principais dados de 2019 relativos a Portugal encontram-se resumidos a seguir:

envolvente

Relembramos que este relatório é datado de 03/02/2020 pelo que foi elaborado antes dos impactos do Covid-19 na economia mundial.

2,0%

crescimento PIB

0,2%

superavit

0,3%

taxa Inflação

6,5%

desemprego

Conjuntura Sectorial
Com mais de 10 mil empresas a operar no setor, muitas de muito reduzida dimensão e com uma estrutura de custos reduzida que passa na maioria das vezes pelo proprietário e um funcionário.
De facto, o número médio de funcionários por empresa neste setor é de 3,6, adicionalmente recorrendo muitas vezes à contratação por recibo verde, num trabalho precário e de reduzida qualidade.
Assim, podemos dizer que a concorrência ao nível do preço é bastante agressiva.
A nossa diferenciação passa claramente pela qualidade e abrangência do serviço prestado e por acrescentar valor o que nos coloca nas 200 maiores empresas a nível nacional e a maior empresa de contabilidade em Coimbra, liderando também no setor das farmácias a nível nacional.
O setor incluí as empresas de auditoria que distorcem os valores do setor pela sua maior dimensão e menor número de colaboradores em proporção das vendas.
Existem no setor 8 grandes empresas que controlam 80% do mercado, 20 médias, 459 pequenas (onde nós nos enquadramos) e 9856 micro empresas.
Este é um breve panorama do setor:

10343

empresas no setor

119m€

faturação média

14,1m€

gastos médios por colaborador

11,6m€

resultado líquido médio

Situação económica-financeira
A situação financeira da assis^ é confortável analisada de todos os pontos de vista e o ano de 2019 voltou a ser um bom ano para a empresa apesar do crescimento verificado ao nível das despesas nomeadamente ao nível dos Fornecimentos e serviços externos. Este crescimento deveu-se essencialmente a um número significativo de melhorias introduzidas no nosso sistema de informação SAP com vista a aumentar o nosso nível de produtividade.
Os principais indicadores da empresa estão resumidos a seguir, comparando a sua evolução com o ano anterior:

544m€

volume negócios
+0,3%

200m€

EBITDA
+8,7%

75m€

resultados líquidos
-0,9%

164m€

cash flow
+5,2%

346m€

pessoal
-0,1%

84m€

FSE
+34,9%

32m€

IRC
+40,1%

3m€

juros
-30,0%

1131m€

capital próprio
+3,0%

1413m€

ativos
-2,7%

282m€

passivo
-20,6%

101m€

investimento
-35,7%

80,1%

autonomia financeira
+4,4%

36,7%

EBITDA vs. vendas
+2,8%

13,9%

resultados vs. vendas
-0,2%

0,2

endividamento vs EBITDA
-44,9%

Perspectivas
Em 2019 contávamos com uma quebra no volume de negócios de 25 mil € que não veio a operar-se. Este ano, contamos com um ligeiro crescimento de apenas 5% no nosso volume de negócios.
Prevemos que o EBITDA atinja os 100 mil € e os resultados líquidos se situem num valor próximo dos 20 mil € com o endividamento a reduzir em 20 mil € e a liquidez a aumentar em 30 mil €. Os investimentos previstos rondam os 40 mil € pelo que o cash flow liquido deve situar-se em 70 mil €.
A curto/médio prazo pretendemos estar entre as 100 maiores empresas a nível nacional do setor da contabilidade com um volume de negócios superior a 750 mil €.
Vamos continuar a apostar nas tecnologias de informação e no desenvolvimento de automatismos por forma a libertar os nossos colaboradores para tarefas de maior valor acrescentado.
Informações adicionais
Adicionalmente, informamos que:
Não foram estabelecidos quaisquer negócios entre a sociedade e a gerência;
Não existe qualquer sucursal da empresa;
Não foram adquiridas no período quaisquer quotas próprias. Informamos adicionalmente que a empresa detém uma quota próprio de 217,5 € representativa de 4,35% do capital, adquirida por um valor total de 56 mil €;
Os principais riscos assumidos pela empresa estão detalhados no ponto 31 do anexo;
Conforme também consta do anexo, não há factos relevantes após o termo do exercício.
Proposta de aplicação dos resultados
Em relação ao resultado do exercício de 75.864,63 €, dada a situação de um capital próprio manifestamente elevado, propomos a seguinte aplicação:
Resultados Transitados30.864,63
Dividendos45.000,00
Coimbra, 3/2/2020

atualização perspetivas

Ao dia desta publicação, as nossas perspetivas melhoraram, com uma previsão de crescimento do volume de negócios de 10% e um resultado positivo de 40 mil €.

balanço individual

a 31.12.2019

valores em euros

na coluna notas, se clicar em cada um dos número será direcionado para a respetiva nota do anexo.

balanço

O balanço é, como se costuma dizer, uma fotografia (um still e não uma live photo) da situação financeira da empresa num determinado momento, neste caso a 31.12.2019 comparado com o 31.12.2018.

ativo

O ativo está dividido em não corrente que são os valores acumulados líquidos contabilísticos investidos pela empresa dos quais espera um retorno enquanto que o ativo corrente resulta da atividade normal da empresa, do seu dia a dia e que é dinheiro ou facilmente convertido em dinheiro num prazo inferior a um ano.

capital próprio

Esta classe relaciona-se com os sócios e mede o valor da empresa do ponto de vista contabilístico que pode ter ou não algo em comum com o valor de mercado da empresa.

passivo

Tal como o ativo, o passivo está dividido em não corrente e corrente. Mede o valor das dívidas e responsabilidades de uma empresa.

Notas31/12/201931/12/2018
Ativo
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis7851.117884.114
Propriedades de investimento8181.972190.159
Ativos intangíveis96.0403.588
Outros investimentos financeiros10212.502161.384
1.251.6311.239.245
Ativo corrente
Clientes1172.64884.010
Estado e outros entes públicos29.32.7950
Outros créditos a receber123.9387.337
Diferimentos18275899
Ativos financeiros detidos para negociação510.5298.304
Caixa e depósitos bancários571.891113.353
162.076213.902
Total do Ativo1.413.7071.453.147
Capital próprio e passivo
Capital próprio
Capital subscrito135.0005.000
Ações (quotas) próprias13-56.000-56.000
Reservas legais1310.00010.000
Outras reservas13294.067234.067
Resultados transitados13802.815829.265
1.055.8821.022.332
Resultado líquido do período75.86576.550
Total do capital próprio1.131.7461.098.882
Passivo
Passivo não corrente
Provisões1425.00015.000
Financiamentos obtidos15109.135173.736
Outras dívidas a pagar17012.000
134.135200.736
Passivo corrente
Fornecedores167.3153.071
Estado e outros entes públicos29.329.78639.988
Financiamentos obtidos1520.93427.467
Outras dívidas a pagar1789.04182.253
Diferimentos18750750
147.826153.529
Total do Passivo281.961354.266
Total do Capital próprio e do Passivo1.413.7071.453.147

ativo não corrente

A assis^ faz  um esforço permanentemente de investimento e desenvolvimento do seu negócio pelo que tem um valor contabilístico liquido acumulado  de 1,2 milhões de €.

ativo corrente

O ativo corrente da assis^ é maioritariamente em clientes e tesouraria.

capital próprio

A assis^ tem um capital próprio de 1,1 milhões € que face ao total do ativo de 1,4 milhões € demonstra a sua solidez e o reduzido alavancamento em financiamentos de terceiros.

passivo

O passivo da assis^ existente é essencialmente à banca num total de 139 mil € e outra dívidas relacionadas com responsabilidades de férias e subsídio de férias.

Demonstração individual dos Resultados por Naturezas

Período findo em 2019/12/31

demonstração dos resultados

A par do balanço, é uma das principais peças do relatório e contas e mede o desempenho da empresa num determinado ano em comparação com o ano anterior.

Pode ver aqui o total dos rendimentos, os gastos com o pessoal, os FSE entre outros.

Também encontra-te indicadores importantes como o EBITDA (primeiro subtotal) que mede não só a capacidade de uma empresa se endividar junto da banca (o ideal deve rondar 3,5 vezes o EBITDA) ou o valor de mercado da empresa (que varia normalmente entre 6 e 8 vezes o EBITDA).

Contém também os resultados antes de impostos, o IRC e o resultado final de um ano de atividade.

É importante não confundir resultados com dinheiro gerado pela empresa.

Notas20192018
Rendimentos e gastos
Vendas e serviços prestados19544.495542.633
Subsídios à exploração207.60417.799
Fornecimentos e serviços externos21-84.162-62.375
Gastos com o pessoal22-346.193-346.547
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)23-3.826-2.367
Provisões (aumentos/reduções)14-10.000-15.000
Aumentos/reduções de justo valor242.240-3.675
Outros rendimentos2595.79264.514
Outros gastos26-5.861-10.922
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos200.089184.058
Gastos / reversões de depreciação e de amortização27-88.420-79.675
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)111.669104.383
Juros e gastos similares suportados28-3.186-4.550
Resultados antes de impostos108.48399.833
Imposto sobre o rendimento do período29-32.619-23.284
Resultado líquido do período75.86576.550

demonstração dos resultados

A assis^ teve um volume de negócios de 544 mil € o que faz de nós a maior empresa de Coimbra em serviços de contabilidade. Os resultados líquidos foram de 76 mil € alavancados pela função financeira. O IRC do ano foi de 32 mil €.

O EBITDA gerado foi de 200 mil €.

Demonstração de fluxos de caixa (contas individuais)

Período findo em 2019/12/31

demonstração fluxos de caixa

A Demonstração de fluxos de caixa, muitas vezes ignorada, mostra a origem do dinheiro gerado pela empresa e onde foi consumido num determinado período, se em investimentos, sócios, redução de dívida outros.

Notas20192018
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes557.676542.296
Pagamentos a fornecedores-70.937-66.243
Pagamentos ao pessoal-351.007-340.280
Caixa gerada pelas operações135.733135.773
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento-44.534-14.423
Outros recebimentos/pagamentos-13.732-8.910
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)77.467112 440
Fluxos de caixa de atividade de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis-41.474-48.220
Ativos intangíveis-8.084-156
Investimentos financeiros-48.879-85.385
Outros ativos0-11.862
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis1.3467.726
Outros ativos9.01019.965
Dividendos84.84841.746
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)-3.234-76.187
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos-71.135-77.554
Juros e gastos similares-3.186-4.550
Dividendos-39.149-56.034
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)-113.470-138.138
Variações de caixa e seus equivalentes (1+2+3)-39.237-101.885
Caixa e seus equivalentes no inicio do período5.121.657223.542
Caixa e seus equivalentes no fim do período5.82.420121.657

fluxos de caixa

A assis^ gerou em 2019 da atividade 77 mil € e consumimos 3 mil € em investimentos e 113 mil € em redução de dívida à banca e em dividendos pelo que consumimos 39 mil € da tesouraria acumulada de anos anteriores.

Demonstração individual das alterações no capital próprio

no período de

2018Capital subscritoAcções (quotas) PrópriasReservas LegaisOutras ReservasResultados TransitadosResultado líquido no períodoTotal
Posição no ínicio do período 20185.000-56.00010.000219.067863.03626.2291.067.332
Outras alterações reconhecidas no capital próprio15.00011.229-26.2290
Total15.00011.229-26.2290
Resultado liquido do perído76.55076.550
Resultado integral76.55076.550
Distribuições-45.000-45.000
Total-45.000-45.000
Posiçao no fim do período 20185.000-56.00010.000234.067829.26576.5501.098.882
2019Capital subscritoAcções (quotas) PrópriasReservas LegaisOutras ReservasResultados TransitadosResultado líquido no períodoTotal
Posição no ínicio do período 20195.000-56.00010.000234.067829.26576.5501.098.882
Outras alterações reconhecidas no capital próprio60.00016.550-76.5500
Total60.00016.550-76.5500
Resultado liquido do perído75.86575.865
Resultado integral75.86575.865
Distribuições-43.000-43.000
Total-43.0000-43.000
Posiçao no fim do período 20195.000-56.00010.000294.067802.81575.8651.131.746
Anexo (contas individuais)

Período findo em 2019/12/31

anexo

O anexo visa detalhar a informação das demonstrações financeiras, é um documento extenso. Entre o ponto 1 e 5 do anexo a informação é maioritariamente técnica e pretende explicar como se contabiliza e valoriza cada rubrica.

1Identificação da entidade
assis business partners, lda (doravante designada por Entidade, Empresa ou assis partners), é uma sociedade por quotas com sede em Coimbra, tem como atividade principal a contabilidade, auditoria e consultoria aos negócios. A Empresa iniciou a sua atividade em 1994/02/01.
Designação e sede da empresa Mãe
Própria.
Período abrangido pelas demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras são apresentadas de acordo com o ano civil.
2.Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras da entidade foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), conforme disposto no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho. O SNC é composto pelas Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras (BADF), Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF), Código de Contas (CC), Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), Normas Interpretativas (NI) e Estrutura Conceptual.
As demonstrações financeiras que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, foram aprovadas pela Gerência em 03/02/2020. A Gerência entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da entidade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
As demonstrações financeiras são expressas em euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da continuidade e do regime de acréscimo no qual os itens são reconhecidos como ativos, passivos, capital próprio, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura conceptual, em conformidade com as características qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade, representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.
As políticas contabilísticas apresentadas na nota 4, foram utilizadas nas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2019 e na informação financeira comparativa apresentada nestas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2018.
Disposições do SNC derrogadas
Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
Conteúdos não comparáveis com o período anterior
Os valores apresentados para o período de 2019 são comparáveis em todos os aspetos materialmente relevantes com os valores de 2018.
3.Adoção pela primeira vez das NCRF
As NCRF não foram adotadas pela primeira vez no exercício corrente.
4.Principais políticas contabilísticas
4.1Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que o órgão de gestão formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na nota 4.3 e nas respetivas notas.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
4.2Outras políticas contabilísticas relevantes
Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.
Os custos subsequentes são reconhecidos como ativos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Empresa, ou seja quando aumentam a vida útil dos ativos ou resultem em benfeitorias ou melhorias significativas.
Os custos de assistência diária ou de reparação e manutenção são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo.
A Empresa procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de alienação e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
Os terrenos não são depreciáveis. As depreciações dos restantes ativos fixos tangíveis são calculadas segundo o método da linha reta, após a dedução do seu valor residual, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens:
Anos
Edifícios e outras construções10 a 50
Equipamento básico3 a 20
Equipamento de transporte4 a 10
Equipamento administrativo3 a 10
As vidas úteis, método de depreciação e valor residual dos bens são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.
Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do ativo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados.
Propriedades de investimento
As propriedades de investimento incluem, essencialmente, edifícios e outras construções detidos para auferir rendimentos e/ou valorização do capital bem como outros equipamentos relacionados. Estes estão valorizados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação/operação dos mesmos que a empresa espera incorrer.
Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas pelo modelo do custo deduzido das depreciações e perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações das propriedades de investimento são calculadas segundo o método da linha reta (caso seja outro método alterar), após a dedução do seu valor residual, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens:
Anos
Edifícios e outras construções10 a 50
Outros4 a 10

fim da teoria

se leu tudo até aqui, a contabilidade está-lhe no sangue, continue.

Os custos subsequentes com as propriedades de investimentos só são adicionados ao custo do ativo se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no reconhecimento inicial.
Ativo intangíveis
A Empresa reconhece um ativo intangível sempre que o mesmo for identificável, exercer o controlo sobre o mesmo, seja provável que fluam benefícios económicos futuros para a Empresa e o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das respetivas amortizações acumuladas e das perdas por imparidade.
As amortizações são calculadas após o início de utilização dos ativos, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado entre 3 a 10 anos e deduzidas da estimativa de valor residual. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida são amortizados num período de 10 anos.
A Empresa procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
As perdas de imparidade determinadas são reconhecidas em resultados do período. A reversão é feita para a nova quantia recuperável, até ao limite do custo original liquido das amortizações que se nenhuma perda de imparidade tivesse sido reconhecida, caso ocorra alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do ativo desde que a última perda por imparidade foi reconhecida.
Uma vez reconhecida imparidade no goodwill esta não é passível de reversão.
Aquisição e desenvolvimento de software
Os custos incorridos com a aquisição de software são capitalizados, assim como as despesas adicionais suportadas pela Empresa necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados pelo método da linha reta ao longo da sua vida útil esperada, deduzidos de eventual imparidade caso exista.
Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como gastos do período em que são incorridos.
Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período registado em resultados inclui o efeito do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente corresponde ao valor esperado a pagar sobre o rendimento tributável do período utilizando a taxa de imposto em vigor à data de balanço e quaisquer ajustamentos aos impostos de períodos anteriores. O rendimento tributável do período é apurado através da adição/subtração ao resultado contabilístico dos montantes não relevantes fiscalmente ou que permitem deduções adicionais de gastos ou de rendimentos não tributáveis, podendo estas diferenças ser temporárias ou permanentes.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos relevados contabilisticamente e os respetivos montantes considerados para efeitos fiscais.
Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respetivo desconto financeiro.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando é provável a existência de lucros tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais (incluindo prejuízos fiscais reportáveis). Na data de cada balanço é efetuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos por impostos diferidos em função da expectativa atual da sua recuperação futura.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultados de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e contabilístico.
O gasto relativo ao imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente com o diferido.
O imposto sobre o rendimento é reconhecido na demonstração dos resultados, exceto quando relacionado com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em capitais próprios.
A Empresa procede à compensação dos ativos e passivos por impostos diferidos sempre que a Empresa: tiver um direito legalmente executável de compensar ativos por impostos correntes contra passivos por impostos correntes; e os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos se relacionarem com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal sobre a mesma entidade tributável.
Créditos a receber
As dívidas de "Clientes" e "Outros créditos a receber "são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efetiva, quando o efeito temporal é materialmente relevante, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.
As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objetiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.
Dívidas a pagar
As dívidas a pagar são inicialmente reconhecidas ao justo valor, sendo deduzidas dos custos imputáveis à emissão da dívida, sendo subsequentemente mensurados pelo custo amortizado (quando o valor temporal do dinheiro seja materialmente relevante).
Instrumentos de capital
Um instrumento é classificado como instrumento de capital próprio quando não exista uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após dedução de todos os seus passivos.
As distribuições efetuadas por conta de instrumentos de capital, como sejam dividendos, são deduzidas ao capital próprio como dividendos quando aprovadas em Assembleias Gerais da Sociedade.
Na data de aprovação das contas por parte do Órgão de Gestão, este não tem conhecimento de qualquer obrigação de entregar dinheiro ou qualquer outro ativo, por contrapartida destes instrumentos de capital.
Caixa e depósitos bancários
A caixa e seus equivalentes englobam o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem e investimentos financeiros a curto prazo, altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.
Transações em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas para Euro à taxa de câmbio em vigor na data da transação.
Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da data da transação.
As diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.
Quando um ganho ou uma perda num item não monetário é reconhecido diretamente no capital próprio, qualquer diferença de câmbio incluída nesse ganho ou perda é reconhecida diretamente no capital próprio. Quando um ganho ou uma perda com um item não monetário é reconhecido nos resultados, qualquer diferença de câmbio incluída nesse ganho ou perda é reconhecida nos resultados.
Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
Incentivos ao investimento e outros subsídios
Um subsídio das entidades públicas não é reconhecido, até que haja segurança razoável de que a Empresa cumprirá as condições a ele associadas, e que o subsídio será recebido.
Os subsídios das entidades públicas não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos nos Capitais Próprios e, subsequentemente quanto aos que respeitam a ativos fixos tangíveis depreciáveis e intangíveis com vida útil definida, imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem. Quanto aos que respeitem a ativos fixos tangíveis não depreciáveis, mantidos nos Capitais Próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
Os subsídios das entidades públicas reembolsáveis são contabilizados como passivos. No caso deste subsídios adquirirem a condição de não reembolsáveis, o tratamento passa a ser o referido no parágrafo anterior.
Um subsídio das entidades públicas que se torne recebível como compensação por gastos já incorridos ou para dar suporte financeiro imediato à Empresa sem qualquer futuro gasto relacionado é reconhecido como rendimento do período em que se tornar recebível.
Os subsídios das entidades públicas não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis, incluindo os subsídios não monetários, são apresentados no balanço como componente do capital próprio, e imputados como rendimentos do período numa base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.
Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efetivo em resultados do período ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”.
Provisões, ativos e passivos contingentes
São reconhecidas provisões apenas quando a entidade tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.
Reconhecimento de gastos e rendimentos
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros ativos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar.
Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando tiverem sido satisfeitas todas as condições seguintes: a Empresa tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens; a Empresa não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efetivo dos bens vendidos; a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada; seja provável que os benefícios económicos associados com a transação fluam para a Empresa; e os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados.
O rédito associado a uma prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transação à data do balanço quando o desfecho de uma transação possa ser fiavelmente estimado. O desfecho de uma transação pode ser fiavelmente estimado quando todas as condições seguintes forem satisfeitas: a quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada; seja provável que os benefícios económicos associados à transação fluam para a Empresa; a fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser fiavelmente mensurada; e os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a transação possam ser fiavelmente mensurados.
O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor que a quantia nominal. Esta diferença é reconhecida como rédito de juros.
Gastos/Rendimentos de financiamentos
Os gastos/rendimentos de financiamentos incluem os juros pagos pelos empréstimos obtidos, e rendimentos e gastos similares obtidos e suportados que diga respeito a diferenças cambiais associadas aos financiamentos e contratos de swap ou outros derivados inerentes a coberturas de risco associadas aos financiamentos contraídos.
Os juros são reconhecidos de acordo com o regime de acréscimo pelo método do custo amortizado.
Os juros de aplicações financeiras e outros rendimentos de investimentos efetuados são reconhecidos, na demonstração dos resultados em outros rendimentos.
Imparidades
São efetuados testes de imparidade sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser recuperado.
Se existir evidência objetiva de imparidade, o montante de perda, a inscrever em resultados, para ativos financeiros mensurados ao custo amortizado resulta da diferença entre a quantia escriturada e o valor atual dos fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juro efetiva original do ativo financeiro, podendo ser revertida em período subsequente se deixar de existir prova objetiva de imparidade. O montante de perda, a inscrever em resultados, para ativos financeiros mensurados ao custo resulta da diferença entre a quantia escriturada e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de retorno do mercado corrente para um ativo financeiro semelhante, não podendo ser revertida em períodos subsequentes.
4.3Principais estimativas e julgamentos
As NCRF requerem que sejam efetuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do ativo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efetuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais.
As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pela Empresa e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Empresa é apresentada na Nota 4.2 do Anexo.
Considerando que em algumas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado pela Empresa, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. A Empresa considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas.
Vida útil estimada e valor residual dos ativos fixos tangíveis
A vida útil estimada e valor residual do equipamento operacional foram determinados pela Empresa atendendo à experiência da mesma.
Provisões
A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.
Justo valor dos instrumentos financeiros
O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa futuros, descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.
Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados.
Imparidade dos ativos não correntes e Goodwill
Os ativos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido poderá não ser recuperável. Tais circunstâncias são sensíveis a alterações dos indicadores macroeconómicos e os pressupostos do negócio utilizado pela gestão.
Recuperabilidade de saldos devedores de clientes e outros devedores
As perdas por imparidade relativas a saldos devedores de clientes e outros devedores são baseadas na avaliação efetuada pela Empresa quanto à existência de prova objetiva de imparidade e da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros fatores incluindo o fator de atualização financeira (à taxa de juro original efetiva ou que resultaria no momento do reconhecimento inicial do ativo em causa). Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações da conjuntura económica, das tendências sectoriais, da deterioração da situação creditícia dos principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados.
Impostos sobre os lucros
Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.
Em Portugal, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido reporte prejuízos fiscais, deduções de crédito de imposto, bom como quaisquer outras deduções (em que este prazo passará a ser o do exercício desse direito).
O reconhecimento de ativos por impostos diferidos tem por base projeções da Empresa, que demonstram a existência de lucros tributáveis futuros.
4.4Principais pressupostos relativos ao futuro
Não foram identificadas pelo órgão de gestão da Empresa situações que sejam suscetíveis de provocar ajustamentos materiais nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano seguinte ou mesmo que coloquem em causa a continuidade da Empresa.
Acontecimentos após a data do balanço
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4.5Principais fontes de incertezas das estimativas
As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações financeiras refletem a evolução previsível da Empresa no quadro do seu plano de desenvolvimento estratégico e das informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes de outras empresas do setor, não sendo previsível qualquer alteração significativa deste enquadramento a curto prazo que possa por em causa a validade dessas estimativas ou implicar um risco significativo de ajustamento materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos ativos e passivos no próximo período.
5.Fluxos de caixa
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método direto, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
A Empresa classifica os juros pagos como atividades de financiamento e os juros recebidos como atividades de investimento.
5.1Caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso
Nada a assinalar
5.2Desagregação dos valores inscritos na rúbrica caixa e depósitos bancários
20192018
Caixa9229
Depósitos à ordem11.79913.324
Outros depósitos bancários60.000100.000
Total71.891113.353

tesouraria

estes são os dinheiros que a assis^ tinha à data do balanço, em 31.12.2019 era um total de 71 mil € em Caixa e nos Bancos.

pessoal chave

este quadro dá-nos a informação das relações com o pessoal chave, quer seja administrações, gerentes, conselhos fiscais, entre outros.

6.Partes relacionadas
6.1Remunerações do pessoal chave da gestão
20192018
Remunerações Gerência31.41429.865
Total31.41429.865

gerência

o total de remunerações brutas pagas à gerência em 2019 foi de 31 mil €.

ativos fixos tangíveis

os ativos fixos tangíveis são maioritariamente terrenos, edifícios, equipamentos e viaturas usados na atividade normal da empresa.

amortizações

é a forma da contabilidade reconhecer o desgaste de um imóvel ou equipamento ao longo de vários anos em função da sua vida útil.

imparidades

é quando a contabilidade reconhece o risco de desvalorização de um bem ou equipamento, para lá da amortização sofrida.

7.Ativos fixos tangíveis
7.1Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis brutos
2018Edifícios e outras construçõesEquipamento BásicoEquipamento de TransporteEquipamento AdministrativoTotal
Ativo
Saldo Inicial734.26911.919181.131205.5221.132.842
Aquisições0018.90027.49846.398
Alienação, abate, transferências000-1.625-1.625
Saldo final734.26911.919200.031231.3961.177.615
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial33.35910.42657.397126.268227.450
Adições16.71274723.19527.02267.676
Alienação, Aabate, transferência000-1.625-1.625
Saldo final50.07111 17380.592151.665293.501
Ativo liquido684.198747119.43979.731884.114
2019Edifícios e outras construçõesEquipamento BásicoEquipamento de TransporteEquipamento AdministrativoTotal
Ativo
Saldo Inicial734.26911.919200.031231.3961.177.615
Adições5.536019.00017.06841.603
Alienação, abate, transferências000-7.649-7.649
Saldo final739.80511.919219.031240.8141.211.569
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial50.07111.17380.592151.665293.501
Adições17.26574726.99529.59374.601
Alienação, abate, transferência000-7.649-7.649
Saldo final67.33611.919107.587173.609360.453
Ativo liquido672.4680111.44467.205851.117

ativo fixo tangível

Em 2019, a assis^ investiu 41 mil € em equipamentos tendo o valor contabilístico líquido do ativo tangível atingido os 851 mil €, num investimento acumulado de 1,2 milhões de euros (bruto).

propriedades de investimento

as propriedades de investimento, são imóveis e os equipamentos que as empresas detém para obter um rendimento financeiro, por exemplo, através do seu arrendamento.

8.Propriedades de investimento
8.1Propriedades de investimento
2018
2018Edifícios e outras construçõesOutras Propriedades Inv.Total
Ativo
Saldo Inicial262.96825.376288.344
Saldo final262.96825.376288.344
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial67.98022.01889.998
Adições7.0671.1198.187
Saldo final75.04823.13798.185
Ativo liquido187.9202.239190.159
2019Edifícios e outras construçõesOutras Propriedades Inv.Total
Ativo
Saldo Inicial262.96825.376288.344
Saldo final262.96825.376288.344
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial75.04823.13798.185
Adições7.0671.1198.187
Saldo final82.11524.257106.371
Ativo liquido180.8531.119181.972
O imóvel reconhecido em Propriedades de investimento sito na Alamenda Infante D. Pedro em Coimbra tem um justo valor de 188.451 com base na avaliação para efeitos de IMI, avaliação essa que a gerência considera como adequada.

propriedades de investimento

A assis^ detém as suas antigas instalações que neste momento estão arrendadas e tem um valor líquido de 181 mil €.

ativos intangíveis

os ativos intangíveis são investimentos produtivos que não tem uma existência física, que na gíria se diz não serem palpáveis. São valores de goodwill/trespasses, marcas, patentes, softwares, entre outros.

depreciações

a par das amortizações nos ativos fixos tangíveis e nas propriedades de investimento, é a forma da contabilidade reconhecer a desvalorização de um ativo intangível ao longo de uma vida útil, limitada a 10 anos.

9.Ativos intangíveis
9.1Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
2018Programas de computadorPropriedade industrialTotal
Ativo
Saldo Inicial70.96249471.456
Aquisições0156156
Saldo final70.96265071.612
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial64.212064.212
Adições3.81203.812
Saldo final68.024068.024
Ativo liquido2.9386503.588
2019Programas de computadorPropriedade industrialTotal
Ativo
Saldo Inicial70.96265071.612
Adições8.08408.084
Saldo final79.04665079.697
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo Inicial68.024068.024
Adições5.63205.632
Saldo final73.657073.657
Ativo liquido5.3906506.040
9.2Ativos com vida útil indefinida
Os valores registados em propriedade industrial dizem respeito ao registo de marcas e não tem vida utíl definida.

ativos intangíveis

Em 2019 continuámos a investir em automatismos via software desenvolvido à medida, num investimento de 8 mil €, acumulando um investimento em Software de 79 mil €.

outros investimentos financeiros

aqui estão incluídas participações em que a empresa não tem uma presença significativa ou financiamentos a empresas independentemente da sua presença.

imparidades

tal como noutras rubricas, também são reconhecidas imparidades para acautelar a perda de valor dos investimentos financeiros efetuados.

10.Outros investimentos financeiros
Movimento ocorrido na rubrica “Outros investimentos financeiros”, incluindo nas respetivas perdas por imparidade
2018AssociadasNoutras empresasOutros investimentosTotal
Ativo
Saldo Inicial108.35075.000999184.349
Aquisições25.00085.0000110.000
Outras variações00385385
Saldo final133.350160.0001.384294.734
imparidades acumuladas
Saldo Inicial133.35000133.350
Saldo final133.35000133.350
Ativo liquido0160.0001.384161.384
2019AssociadasNoutras empresasOutros investimentosTotal
Ativo
Saldo Inicial133.350160.0001.384294.734
Aquisições051.000051.000
Outras variações00118118
Saldo final133.350211.0001.502345.852
imparidades acumuladas
Saldo Inicial133.35000133.350
Saldo final133.35000133.350
Ativo liquido0211.0001.502212.502
A participação reconhecida em associadas diz respeito à sociedade SPC - Sociedade Produtora de Cafés, Lda para a qual está reconhecida uma imparidade para o valor da participação e financiamento. A participação reconhecida em outras empresas é referentes à Bluepharma, Sgps, SA e representa 8,7% do capital desta sociedade. As outras empresas incluem ainda a participação de 10% na Farmácia Impar, Lda.

outros investimentos financeiros

a assis^ detém essencialmente três participações, 20% da SPC, Lda, 8,7% da Bluepharma, Sgps, SA e 10% da Farmácia Impar, Lda.

clientes

esta rubrica diz o valor em divida por parte dos clientes na data do balanço e está deduzida de imparidades quando o cliente encontra-se em mora e há possibilidade de não vir a pagar.

11.Clientes
20192018
CustoPerdas por imparidades acumuladasquantia escriturada liquidaCustoPerdas por imparidades acumuladasquantia escriturada liquida
Clientes c/c199.277-126.62872.648206.812-122.80384.010
Clientes gerais199.277-126.62872.648206.812-122.80384.010
Total199.277-126.62872.648206.812-122.80384.010
11.1Ajustamentos e reversões de imparidades reconhecidas como um gasto do período
clientes
Saldo inicial 2018120.435
Aumentos13.877
Reduções-11.509
Utilizações0
Saldo final 2018122.803
clientes
Saldo inicial 2019122.803
Aumentos10.611
Reduções-6.786
Utilizações0
Saldo final 2019126.628

clientes

os clientes tinham em dívida no final do ano, deduzidos de imparidades, 72 mil €. Estavam constituídas imparidades acumuladas no valor da 126 mil €.

outros créditos a receber

Nesta rubrica estão contabilizadas dividas a receber que não sejam de clientes, podem ser ao pessoal, outras entidades ou acréscimos, sobre o tema acréscimos falaremos mais à frente.

12.Outros créditos a receber
20192018
CustoPerdas por imparidades acumuladasquantia escriturada liquidaCustoPerdas por imparidades acumuladasquantia escriturada liquida
Pessoal151015160060
Outras operações O. Sociais1510151000
Outras operações pessoal00060060
Devedores acréscimos de rendimentos81408144.13004.130
Outros Devedores3.155-1822.9743.328-1823.147
Total4.120-1823.9387.518-1827.337
12.1Ajustamentos e reversões de imparidades reconhecidas como um gasto do período
Outros Devedores
Saldo inicial 2018182
Aumentos0
Reduções0
Utilizações0
Saldo final 2018182
Outros Devedores
Saldo inicial 2019182
Aumentos0
Reduções0
Utilizações0
Saldo final 2019182

outros créditos a receber

O valor total desta rubrica é reduzido, um total de apenas 4 mil €.

capital próprio

essencialmente, o capital próprio reflete o dinheiro investido pelos sócios, resultados retidos na empresa ao longo dos anos, uma forma de financiamento pelos sócios denominada prestações, entre outros.

13.Capital Próprio
20192018
Valor BasePerdas por imparidades acumuladasQuantia liquidaCustoPerdas por imparidades acumuladasQuantia liquida
Capital subscrito e realizado5.0005.0005.0005.000
Total5.00005.0005.00005.000
Sócios/Acionistas com mais de 10% do capital social
20192018
Rui Miguel Assis4.6384.638
Total4.6384 638
Reserva legal
De acordo com o Código das Sociedades Comerciais, pelo menos 5% dos resultados líquidos anuais, têm de ser destinados ao reforço da reserva legal até que esta atinja um montante igual a 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital social.
Capital próprio
Em 2010, com a introdução do SNC estabeleceu que não podem ser distribuídas quaisquer componentes do capital próprio oriundas da aplicação de justo valor se os elementos que lhe deram origem não tiverem sido realizados. A classificação das rubricas de capital próprio da empresa como reservas distribuíveis e não distribuíveis, é como segue:
20192018
DistribuíveisNão DistribuíveisDistribuíveisNão Distribuíveis
Ações/quotas próprias:
Valor nominal-218-218
Descontos e prémios-55.783-55.783
Reservas legais:
Reserva legal10.00010.000
Livres182.067112.000122.067112.000
Resultados transitados802.8150829.2650
Total984.88266.000951.33266.000

capital

O capital social da assis^ é de 5 mil € dos quais 92% são detidos por um sócio.

provisões

provisões não é mais que o reconhecimento de uma expectativa negativa da empresa em relação a um acontecimento futuro, pode ser uma provisão para um processo em tribunal, para uma correção a um imposto, para uma garantia a clientes.

14.Provisões
14.1Movimentos no período
2018Saldo inicialAumentosReduçõesUtilizaçõesSaldo final
Outros01. 0000015.000
Total015.0000015.000
2019Saldo inicialAumentosReduçõesUtilizaçõesSaldo final
Outros15.00010.0000025.000
Total15.00010.0000025.000

financiamentos obtidos

aqui são incluídos os financiamentos obtidos juntos da banca, sócios e outra entidades.

15.Financiamentos obtidos
20192018
LimiteCorrenteNão CorrenteLimiteCorrenteNão CorrenteVencimento
Banco BPI130.06920.934109.135201.20327.467173.7362025
Empréstimos bancários130.06920.934109.135201.20327.467173.736
Total130.06920.934109.135201.20327.467173.736
20192018
Instituições de Crédito Plano de reembolsos MLPCapitalJurosCapitalJuros
n+120.9342.37427.4672.830
n+221.3501.95827.8822.415
n+321.7741.53328.3031.994
n+422.2071.10128.7301.566
n+522.64865929.1641.132
n+6 e seguintes21.15620959.657937

financiamentos

O valor em divida à banca no final do ano era de 130 mil €, de uma divida original de 400.000 € contraída em 2015 para aquisição da atual sede da empresa. Os valores a pagar anualmente no futuro rondam os 24 mil € em capital e juros.

fornecedores

aqui é reconhecida a divida maioritariamente a entidades que fornecem mercadorias, matérias primas, electricidade, água e outras despesas.

16.Fornecedores
20192018
Fornecedores c/c7.3153.071
Fornecedores gerais7.3153.071
Total7.3153 071

fornecedores

a divida a fornecedores no final do ano era de 7 mil €.

outras dividas a pagar

são dividas que incluem o pessoal, fornecedores de equipamentos e acréscimos que falaremos mais à frente.

17.Outras dívidas a pagar
Passivo não correntePassivo corrente
2019201820192018
Pessoal8865.404
Outras operações O. Sociais8865.173
Outras operações pessoal0231
Empresas participadas/Acionistas/Sócios3.8510
Resultados atribuídos3.8510
Fornecedores investimentos contas gerais836696
Credores por acréscimos gastos:70.06861.618
Férias e subsídio de férias41.66942.062
Gratificações de resultados17.26016.340
Juros54101
Outros acréscimos11.0853.115
Outros Credores012.00013.40014.536
Total012 00089 04182 253

outras dividas a pagar

Os principais valores dizem respeito aos direitos dos trabalhadores referentes a férias e subsídio de férias de 2019 num total de 42 mil € e gratificações a atribuir em função dos resultados no valor de 17 mil €.

diferimentos

Um gasto ou um rendimento é reconhecido quando acontece, independentemente de haver faturas ou não. Esta rubrica evidencia os valores já faturados mas que ainda não aconteceram.

18.Diferimentos
ativo20192018
Seguros55659
Outros221239
Total275899
passivo20192018
Outros750750
Total750750

rédito

relaciona os rendimentos de uma empresa, dividindo por mercados, em vendas e prestações de serviços, entre outros.

19.Rédito
19.1Quantias por categorias de rédito
20192018
ServiçosServiços
Nacional544.495542.633
Total544.495542.633

rédito

a assis^ apenas teve rendimentos de prestações de serviços de clientes nacionais.

subsídios

estão aqui reconhecidos os subsídios à atividade e ao investimento.

20.Subsídios do Governo e apoios do Governo
Refletidas nos resultados20192018
Subsídios à exploração7.60417.799
Total7.60417.799

subsídios

a assis^ recebeu 8 mil € referentes a subsídios relacionados com estágios profissionais.

despesas

esta rubrica tem as despesas necessárias para o funcionamento da empresa, desde eletricidade, água à contratação dos serviços de outras empresas.

21.Fornecimentos e serviços externos
20192018
Trabalhos especializados31.38615.569
Conservação e reparação12.6448.977
Comunicação8.7385.546
Seguros5.3384.827
Despesas de representação5.219964
Combustíveis4.9556.154
Electricidade2.9903.325
Honorários2.5651.500
Deslocações e estadas1.6822.902
Limpeza, higiene e conforto1.6432.051
Material de escritório1.6321.929
Publicidade e propaganda1.6093.927
Rendas e alugueres1.3100
Ferramentas e utensilios de desgaste rápido1.2162.160
Vigilância e segurança6491.086
Artigos de oferta5431.026
Transportes de mercadorias300
Outros (materiais)110
Outros0430
Total84.16262.375
O crescimento da rubrica Trabalhos especializados deveu-se à aposta feita em desenvolvimentos no nosso sistema de informação. A rubrica de conservação cresce devido a obras no condomínio. As despesas de representação crescem devido à comemoração dos 25 anos da empresa.

fse

Há um crescimento forte desta rubrica devido às manutenções relacionadas com SAP (31 mil €), a conservação nomeadamente condomínio (12 mil €) e a comemoração dos  25 anos da assis. No total esta rubrica teve um gasto de 84 mil €.

pessoal

as pessoas fazem as empresas e esta rubrica mede o seu custo para a empresa.

22.Gastos com o pessoal
20192018
Órgãos sociais31.41429.865
Pessoal252.192253.456
Encargos sobre remunerações53.45450.461
Seguros de acidentes de trabalho2.4302.750
Outros6.70310.015
Total346 193346 547
Apesar da redução do número de elementos, o aumento das remunerações médias veio equilibrar a rubrica de gastos com o pessoal.
20192018
HomensMulheresHomensMulheres
Tempo inteiro2,613,42,614,2
Total2,613,42,614,2

pessoal

foram gastos em 2019 346 mil € com 16 colaboradores, uma média de 22 mil € por colaborador.

imparidades

resume-se aqui os movimentos ocorridos no ano ao nível de imparidades, que podem ser por exemplo a desvalorização de um imóvel ou de uma participação ou um risco de crédito de clientes.

23.Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
20192018
PerdaReversõesPerdaReversões
Em dividas a receber - Clientes10.6116.78613.87711.509
Total10.6116.78613.87711.509

imparidades

a assis^ recuperou no ano 7 mil € de créditos que julgava perdidos e considerou 14 mil € de imparidades para potenciais perdas.

justo valor

reconhece flutuações do valor de mercado de alguns ativos.

24.Aumentos/reduções do justo valor
20192018
PerdaGanhosPerdaGanhos
Em instrumentos financeiros - Participações de capital02.2253.6750
Em propriedades de investimento - Outros investimentos financeiros01500
Total02.2403.6750

justo valor

em 2019 houve uma flutuação positiva do valor das ações detidas pela assis^

outros rendimentos

aqui são reconhecidos rendimentos que saem fora da atividade normal da empresa.

25.Outros rendimentos
20192018
Rendimentos suplementares - Outros rendimentos suplementares5092 879
Descontos de pronto pagamento obtidos8015
Rendimentos nos restantes ativos financeiros - Alienações03 028
Rendimentos em investimentos não financeiros - Alienações1 3460
Rendimentos em investimentos não financeiros - Sinistros07 726
Rendimentos em investimentos não financeiros - Rendas e outros propr. investimento9 0108 750
Outros - Excesso da estimativa para impostos0370
Outros - Outros não especificados00
Dividendos obtidos - Outros84 84841 746
Total95 79264 514
O valor reconhecido em 2018 em Dividendos - Outros é referente essencialmente a dividendos recebidos da Bluepharma, Sgps, SA.

outros rendimentos

o peso maior vai para os dividendos obtidos de 85 mil € e o valor recebido de rendas no total de 9 mil €.

outros gastos

diz essencialmente respeito a impostos e despesas que saem fora do dia a dia da empresa.

26.Outros gastos
20192018
Impostos - Impostos diretos1.0461.219
Impostos - Impostos indiretos1.4852.754
Impostos - Taxas48500
Descontos de pronto pagamento concedidos00
Outros - Donativos050
Outros - Outros não especificados3.2836.400
Total5.86110.922

outros gastos

consumimos nesta rubrica um total de 6 mil €.

amortizações

Anualmente uma empresa reconhece um desgaste ou desvalorização dos seus bens (ativos não correntes), esta rubrica apresenta esse valor anual.

27.Gastos/reversões de depreciação e de amortização
20192018
Propriedades de investimento (nota 8.)8.1878.187
Ativos fixos tangíveis (nota 7.)74.60167.676
Ativos intangíveis (nota 9.)5.6323.812
Total88.42079.675

amortizações

esta rubrica atingiu um valor record de 88 mil €, fruto dos vários investimentos efetuados ao longo dos anos.

juros

Quando uma empresa se financia, a banca cobra juros e outras comissões, é nesta rubrica que aparecem estes valores.

28.Juros e gastos similares suportados
20192018
Juros suportados - Juros de financiamentos obtidos2.0443.414
Juros suportados - Outros juros239
Diferenças de câmbio desfavoráveis - Outras10
Outros relativos a financiamentos obtidos591338
Outros548759
Total3.1864.550

juros

foram consumidos apenas 3 mil € em juros e outras despesas similares em 2019.

estado

Na atividade de uma empresa existem sempre impostos que ficam temporariamente em divida ao Estado.

Para além do IVA que todos conhecemos, as empresas são tributadas nos lucros em IRC.

Também retém na fonte IRS aos seus colaboradores e outras entidades, existindo ainda a componente de Segurança Social, entre outros impostos que podem estar em dívida à data do balanço.

29.Impostos sobre o rendimento
29.1Quantias escrituradas por categorias de impostos sobre o rendimento
20192018
Período32.61923.284
Total32.61923.284
29.2Explicação de alterações na taxa(s) de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
A empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas coletivas (IRC) à taxa normal de 21% em 2019 e 2018, acrescida em 1,5% sobre o lucro tributável para aplicação da derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 22,5%, a qual pode ser elevada em 3% sobre a parte do lucro tributável que seja superior a 1.500.000 Euros, até um limite de 7.500.000 Euros, em 5% sobre a parte do lucro tributável que seja superior a 7.500.000 Euros até 35.000.000 € e em 7% na parte do lucro tributável superior a 35.000.000 €.
No apuramento da matéria coletável, a qual é aplicável a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico e o fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente.
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas coletivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
20192018
Resultado antes de impostos108.48399.833
Taxas de imposto21,0%21,0%
Imposto esperado22.78120.965
Diferenças permanentes5.1237.537
Benefícios fiscais0-9.394
Derrama2.0361.836
Tributações autónomas2.6782.339
Imposto do período32.61923.284
Taxa efetiva30,1%23,3%
29.3Estado e outros entes públicos
20192018
AtivoPassivoAtivoPassivo
Imposto sobre o rendimento2.795009.121
Retenção de impostos03.50003.516
IVA020.356021.232
Segurança Social05.93006.119
Total2.79529.786039.988
Não existe qualquer imposto em mora ao estado e outros entes públicos.

estado

A assis^ tinha a haver do estado 3 mil € referente a IRC e tinha em divida ao estado (não vencido) a importância de 30 mil €.

fim

se chegou até aqui e leu tudo, parabéns, considere vir trabalhar connosco porque tem a mesma paixão pela contabilidade que nós.

Terminanos assim desmistificação do nosso relatório e contas de 2019.

30.Acontecimentos após o balanço
Acontecimentos após a data do balanço
Nada a assinalar
Autorização para emissão
03/02/2020
Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço
Nada a assinalar.
Acontecimentos após a data do balanço que não deram lugar a ajustamentos
Nada a assinalar.
31.Risco
Risco de crédito
O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pela contraparte das suas obrigações financeiras. A empresa tem instituída uma política de controlo de crédito rigorosa que passa pela atribuição de plafonds, prazos de pagamento máximos em função de análises de risco de cada cliente. Atualmente não há qualquer cobertura por seguro de créditos.
Risco de liquidez
A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar que os riscos que afetam a realização das estratégias e de objetivos da empresa estejam continuamente avaliados. Estão negociados plafonds de crédito e existem disponibilidades suficientes que permitem à empresa fazer face a todas as suas responsabilidades.
Risco de taxa de juro
Risco de taxa de juro é o risco que resulta para os custos da empresa resultante de uma variação desfavorável da taxa de juro. A empresa não tem definida neste momento qualquer operação de swap de taxa de juro.
Por cada 1% de subida da Euribor, o impacto nos resultados é de aproximadamente mil €.
Risco de preço e de mercado
Risco de mercado é um tipo de risco que afeta todas as empresas em geral e não é passível de ser reduzido pela diversificação, respeita à incerteza da inflação, da política monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. A dependência da política governamental faz aumentar o risco de mercado e de preços da empresa.
A nossa aposta na diferenciação pela qualidade faz reduzir esse risco.

750mil €

Volume de negócios

este é o nosso objetivo para 2022

é um projeto ambicioso, queremos reforçar a nossa presença na saúde atingido 100 farmácias parceiras, expertise em mais dois setores de atividade e alargar para três a nossa base de aplicações móveis.
contamos consigo como nosso parceiro, vai ver que trabalhamos de forma diferente.

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